[Unicamp 2020]
Antibiotic resistance is possible because bacteria are able to exchange genetic material through a process known as bacterial conjugation. In one experiment, resistance to tetracycline (a commonly used antibiotic) was studied in Escherichia coli by introducing a tetracycline-resistant bacterium to a tetracycline-sensitive strain. The resistant bacterium’s genome contained a protein called an “efflux pump”, a polypeptide that localizes to the cell membrane and expels certain small molecules from the cell.
Using fluorescent marking, researchers observed the DNA encoding one specific efflux pump in between a resistant bacterium and a sensitive bacterium. With live-cell microscopy, they tracked the fluorescence to see how the DNA migrated from one cell to another and how it was incorporated and expressed in the recipient bacterium.
(Fonte: Sophie Nolivos e outros, Science, Washington, v. 364, n. 6442, p. 778-782, maio 2019.)
Com base no texto e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
- A fusão transmembrana do genoma que confere resistência antibiótica é facilitada pela presença da tetraciclina.
- A proteína envolvida na resistência antibiótica à tetraciclina é transferida diretamente por conjugação bacteriana.
- O gene da proteína de resistência antibiótica é transferido através da fusão transmembrana na presença de tetraciclina.
- O DNA codificador da proteína que confere resistência antibiótica à tetraciclina é transferido por conjugação bacteriana.
[Fuvest 2020]
Óbitos por cepas de bactérias resistentes a antibióticos vêm crescendo. Um estudo do governo britânico estima que, em escala global, os óbitos por cepas resistentes já cheguem a 700 mil por ano. E as coisas têm piorado. Além das bactérias, já estão surgindo fungos resistentes, como a Candida auris. Qualquer solução passa por um esforço multinacional de ações coordenadas. O crescente número de governos isolacionistas e até antidarwinistas não dá razões para otimismo. Há urgência. O estudo britânico calcula que, se nada for feito, em 2050, as mortes por infecções resistentes chegarão a 10 milhões ao ano.
Hélio Schwartsman, “Mortes anunciadas”. Folha de São Paulo, Abril/2019.
Adaptado.
O autor expressa preocupação com o fato de que as soluções para o problema apontado passam por um esforço multinacional, em face ao crescente número de governos isolacionistas, porque
- áreas de menor índice de desenvolvimento socioeconômico são as únicas atingidas devido à falta de recursos empregados em saúde e educação.
- as cepas resistentes surgem exclusivamente nos países que se negam a aderir a acordos sanitários comuns, constituindo ameaças globais.
- desafios atuais em meio ambiente e saúde são globais e soluções dependem da adesão de cada país aos protocolos internacionais.
- o comércio internacional é o principal responsável por espalhar doenças nesses países, tornando‐os vulneráveis, apesar de os programas de vacinação teremalcancemundial.
- a pesquisa nesta área é de âmbito nacional e, portanto, novas drogas não terão alcance mundial, mas apenas regional.
[Fuvest 2020]
Óbitos por cepas de bactérias resistentes a antibióticos vêm crescendo. Um estudo do governo britânico estima que, em escala global, os óbitos por cepas resistentes já cheguem a 700 mil por ano. E as coisas têm piorado. Além das bactérias, já estão surgindo fungos resistentes, como a Candida auris. Qualquer solução passa por um esforço multinacional de ações coordenadas. O crescente número de governos isolacionistas e até antidarwinistas não dá razões para otimismo. Há urgência. O estudo britânico calcula que, se nada for feito, em 2050, as mortes por infecções resistentes chegarão a 10 milhões ao ano.
Hélio Schwartsman, “Mortes anunciadas”. Folha de São Paulo, Abril/2019.
Adaptado.
Várias espécies do gênero Candida, que pertence ao grupo de fungos unicelulares, reproduzem‐se por brotamento (gemulação), espalhando‐se rapidamente. No grupo dos fungos pluricelulares, a rápida colonização de novos ambientes deve‐se, em grande parte, ao fato de que esse grupo possui
- esporos haploides que germinam e colonizam o ambiente.
- reprodução assexuada, produzindo descendentes que são genotipicamente diferentes.
- zigotos haploides que crescem aceleradamente com mitoses sucessivas.
- cistos de resistência que encapsulam adultos diploides.
- fases autotróficas, podendo viver sem disponibilidade de alimento externo.
[Unicamp 2020]
As concentrações de arsênio no oceano se alteraram ao longo do tempo geológico. No período Pré-Cambriano, os oceanos receberam grandes quantidades de arsênio, em consequência do intemperismo de minerais continentais de sulfeto de arsênio. Recentemente foram identificados micro-organismos com expressão proteica das enzimas arsenito oxidase e arsenato redutase no Oceano Pacífico Norte Oriental, nas zonas deficientes de oxigênio em regiões pelágicas, sugerindo que a comunidade microbiológica é capaz de utilizar arsênio para respiração celular.
(Fonte: Jaclyn Saunders e outros, PNAS, Washington, v. 116, n. 20, p. 9925-9930, maio 2019.)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas nas frases a seguir.
Assim como as formas oxidadas de nitrogênio e enxofre, o arsênio pode ser utilizado como aceptor (i) __________ na respiração celular desses micro-organismos nas zonas deficientes de oxigênio. No período (ii) __________, surgiram as cianobactérias, os primeiros seres fotossintetizantes.
- (i) final de elétrons; (ii) arqueano.
- (i) intermediário de elétrons; (ii) arqueano.
- (i) final de elétrons; (ii) fanerozoico.
- (i) intermediário de elétrons; (ii) fanerozoico.
[Enem 2019] Um dos processos biotecnológicos mais antigos é a utilização de microrganismos para a produção de alimentos. Num desses processos, certos tipos de bactérias anaeróbicas utilizam os açúcares presentes nos alimentos e realizam sua oxidação parcial, gerando como produto final da reação o ácido lático.
Qual produto destinado ao consumo humano tem sua produção baseada nesse processo?
- Pão.
- Vinho.
- Iogurte.
- Vinagre.
- Cachaça.