[UNESP 2011]
Nova esperança contra a anemia falciforme
A anemia falciforme é uma doença genética na qual a hemoglobina A, que é produzida pelo organismo após o nascimento, tem sua estrutura alterada, comprometendo sua função no transporte de oxigênio. A cura só é possível por meio do transplante de medula óssea, um procedimento pouco realizado devido à dificuldade de encontrar doadores compatíveis.A esperança vem da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara, onde um grupo de pesquisadores está desenvolvendo um novo medicamento que aumenta a taxa de hemoglobina fetal na corrente sanguínea. A hemoglobina fetal não tem sua estrutura alterada, e poderia suprir as necessidades do paciente no transporte de oxigênio, contudo só é produzida em abundância pelo organismo na idade fetal. O novo medicamento induz sua produção pelo organismo, sem os efeitos colaterais de outros medicamentos já existentes.
(Jornal da UNESP, abril de 2010. Adaptado.)
A reportagem foi lida em sala de aula, e dois alunos, Marcos e Paulo, deram suas interpretações.
Segundo Marcos, o novo medicamento, além de promover a cura do paciente, permitirá que as pessoas portadoras de anemia falciforme tenham filhos normais, ou seja, a doença, até então transmitida hereditariamente, deixará de sê-lo.
Paulo discordou de Marcos e afirmou que a única possibilidade de cura continua sendo o transplante de medula óssea, situação na qual o indivíduo que recebeu o transplante, além de se apresentar curado, não corre o risco de ter filhos portadores da anemia.
Qual interpretação está errada, a de Marcos, a de Paulo, ambas, ou ambas as interpretações estão corretas? Justifique sua resposta.
[UNESP 2011] Ao fazer uma limpeza no armário do banheiro, Manuela encontrou três pomadas, I, II e III, que, por indicação médica, havia usado em diferentes situações:
a. para controlar o herpes labial;
b. para tratar de uma dermatite de contato;
c. para debelar uma micose nos pés.
Manuela não se lembrava qual pomada foi usada para qual situação, mas ao consultar as bulas verificou que o princípio ativo da pomada I liga-se a um componente da membrana celular do micro-organismo, alterando a permeabilidade da membrana; o componente ativo da pomada II estimula a síntese de enzimas que inibem a migração de leucócitos para a área afetada; o princípio ativo da pomada III inibe a replicação do DNA do micro-organismo no local onde a pomada foi aplicada. Pode-se dizer que para as situações a, b e c Manuela usou, respectivamente, as pomadas
- I, II e III.
- I, III e II.
- II, I e III.
- III, I e II.
- III, II e I.
[UNESP 2011]
Municípios do Nordeste atingidos pelas chuvas sofrem com doenças
O fim das enchentes não significa que o perigo acabou. Cresce o risco de proliferação de doenças nos 95 municípios alagoanos e pernambucanos afetados pelos temporais. Em alguns municípios a rede de abastecimento de água foi destruída. O contato direto da população com a água e a lama deixa os sanitaristas preocupados.(www.globo.com/jornalnacional. Adaptado.)
Na situação colocada, dentre as doenças que mais imediatamente preocupam os sanitaristas, pode-se citar
- difteria, tifo e tuberculose.
- tétano, giardíase e leishmaniose.
- leptospirose, hepatite e diarreia.
- hepatite, difteria e leishmaniose.
- diarreia, dengue e toxoplasmose.
[UNESP 2010]
Devido à sua composição química – a membrana é formada por lipídios e proteínas – ela é permeável a muitas substâncias de natureza semelhante. Alguns íons também entram e saem da membrana com facilidade, devido ao seu tamanho. … No entanto, certas moléculas grandes precisam de uma ajudinha extra para entrar na célula. Essa ajudinha envolve uma espécie de porteiro, que examina o que está fora e o ajuda a entrar.
(Solange Soares de Camargo, in Biologia, Ensino Médio. 1.ª série, volume 1, SEE/SP, 2009.)
No texto, e na ordem em que aparecem, a autora se refere
- ao modelo mosaico-fluído da membrana plasmática, à difusão e ao transporte ativo.
- ao modelo mosaico-fluído da membrana plasmática, à osmose e ao transporte passivo.
- à permeabilidade seletiva da membrana plasmática, ao transporte ativo e ao transporte passivo.
- aos poros da membrana plasmática, à osmose e à difusão facilitada.
- aos poros da membrana plasmática, à difusão e à permeabilidade seletiva da membrana.
[UNESP 2010] Considere o seguinte diálogo entre Charles Darwin e sua pequena filha, Annie:
– Quantas abelhas viu hoje?
– Acho que nenhuma.
– Ví uma ou duas. As madressilvas estão florindo e as abelhas gostam dessa flor. Por que não há mais abelhas em nosso jardim?
– Não sei.
– É por que os ratos que vivem debaixo das cercas saem à noite e destroem os seus ninhos. Sabe por que existem tantos ratos
silvestres?
– Não. Mas você vai me dizer, não, papai?
– É porque a família Darwin tem um cachorro, e não um gato.
– Você está brincando!
– Não, não estou. Cães não caçam ratos como os gatos. Daí os ratos destroem os ninhos das abelhas. Por isso existem tão poucas.
– Por que tudo é tão cruel?
– Sinto muito, mas não sei.
(In A viagem de Charles Darwin, produzida pela BBC, Londres, 1978.)
No diálogo, podem ser identificadas algumas relações ecológicas interespecíficas, assim como uma determinada cadeia alimentar. Identifique uma dessas relações interespecíficas, indicando as espécies envolvidas e a relação que estabelecem entre si, e descreva a cadeia alimentar implícita no diálogo, indicando o nível trófico que ocupa cada uma das espécies dessa cadeia.
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