Henrietta Lacks foi uma jovem americana afro-descendente que faleceu em 1951, vítima de um câncer no útero. Na época, pesquisadores coletaram uma amostra do tumor de Henrietta e, sem seu consentimento, cultivaram as células cancerosas em laboratório. As características únicas destas células permitiram isolar a primeira linhagem celular imortal humana, conhecida como HeLa.
A linhagem HeLa trouxe grandes avanços nas pesquisas biomédicas, sendo utilizada em laboratórios de todo o mundo até hoje em estudos sobre câncer, AIDs, desenvolvimento de vacinas e muitos outros.
O filme é baseado em livro homônimo, lançado em 2010, tendo como personagens principais Deborah Lacks (filha de Henrietta Lacks, interpretada pela famosa apresentadora norte-americana Oprah Winfrey) e Rebeca Skloot (autora do livro, interpretada por Rose Byrne). O enredo mostra a construção de uma relação de confiança entre Deborah e a escritora, que pesquisava informações sobre a vida de Henrietta para seu livro. Embora o filme aborde conceitos de biologia celular e pesquisa biomédica, seu foco é maior nas questões éticas envolvidas na doação involuntária das células de Henrietta, no uso comercial da linhagem HeLa e no descaso com a família Lacks.
A vida imortal de Henrietta Lacks
Ano: 2017
País: EUA
Classificação: 12 anos
Duração: 1h 33m