Pouco divulgado no Brasil, o filme Unidas pela Vida tem como título original Decoding Annie Parker, que poderia ser traduzido como “Decodificando Annie Parker”. A história, baseada em fatos reais, começa na década de 60, quando a jovem Annie Parker perde a mãe, que havia sido diagnosticada com câncer de mama. Os anos passam e Joan, irmã mais velha de Annie, também falece, vítima da mesma doença. Pouco tempo depois a própria Annie descobre um nódulo no seio e começa a batalha contra a doença. Inconformada, Annie busca respostas: porque sua família parece ter sido amaldiçoada pelo câncer?
Paralelamente, o filme mostra os avanços da equipe de geneticistas liderada por Mary-Claire King, cuja meta era provar que alguns tipos de câncer são hereditários, uma hipótese pouco aceita na época. Mary coordenou um imenso estudo com dados coletados em várias famílias e em 1990 descobriu o gene BRCA1, responsável por impedir o aparecimento de tumores. Mulheres com mutações neste gene têm maior probabilidade de desenvolver câncer de mama e de ovário, como aconteceu com as Parkers.
Ao longo do filme a equipe de cientistas tenta esclarecer as bases de sua pesquisa (por exemplo, o que são marcadores genéticos) através de algumas metáforas, mas as explicações são bastante técnicas e difíceis de compreender. Vale observar o uso dos heredogramas, um tipo de diagrama utilizado para representar as relações de parentesco e a transmissão de características hereditárias dentro de cada família.
Unidas pela vida
Ano: 2013
País: EUA
Classificação: 14 anos
Duração: 91min